Anemia de celulas falciforme.
GRAÇAS A DEUS AS ESTIMATIVAS MUDARAM
O tempo de vida de pessoas com anemia falciforme.
Antigamente era considerada doença fatal, e os pacientes morriam antes de completar 30 anos. Isso ocorria por causa de infecções, insuficiência renal e cardíaca e trombose. Considerada um “erro celular”, a anemia falciforme é uma doença que no futuro poderá ser combatida com a tecnologia desenvolvida a partir da Biologia Molecular, conhecida como siclemia ou sicklemia, e foi descoberta em 1904 por um médico americano, ao atender um estudante negro com fraquezas e dores de cabeça.
Ao examinar uma amostra de sangue do paciente, ele percebeu que as células vermelhas estavam diminuídas pela metade, e que havia grande número de corpúsculos finos, alongados e em forma de foice. O portador do traço genético falciforme nem sempre desenvolve a doença, para que isso aconteça é preciso que o pai e a mãe apresentem o problema. Os glóbulos vermelhos que contêm a hemoglobina também sofrem mutação e adotam a forma de foice, por isso o nome anemia “falciforme”.
A média de vida das pessoas que sofrem desse mal é de 56 anos
Esse mal faz os glóbulos vermelhos perderem a elasticidade, causando microenfartos em diversas partes do corpo. Uma provável mutação genética que aconteceu na África há milhões de anos pode ser a causa desse tipo de anemia. A freqüência é maior entre os negros, e atinge 4 em cada 1.000 indivíduos no mundo.